Terapia NÃO é tudo igual. Ao contrário do que você pode imaginar tendo um conhecimento superficial sobre a área, a psicologia tem muitas vertentes, e mais do que isso, a abordagem também depende do perfil pessoal de cada psicólogo/terapeuta.
Pode ser que a primeiro momento você não se identifique com o a abordagem do profissional escolhido, mas não desista. As opções são vastas e você só precisa buscar entender o que melhor se adequa a sua personalidade e necessidades.
Mas esse não é o único mito que ronda os profissionais e a saúde mental. Vamos conversar sobre eles e descobrir o que é (ou não) fato?
“Não estou louc@, não preciso de terapia”
Essa, provavelmente, é a desculpa mais comum que as pessoas usam para afirmar que não precisam de ajuda para lidar com sua saúde mental. Ainda que isso não seja, nem de longe, uma verdade, afirmar isso acaba criando um ciclo vicioso de desinformação que alimenta essa percepção da sociedade sobre aqueles que procuram cuidados de saúde mental como alguém que não tem capacidade para pensar com clareza, ter um emprego, viver de forma independente, ser um pai ou parceiro amoroso e assim por diante.
Ainda que sim, as pessoas que lidam com essas preocupações possam (e todas deveriam) estar em terapia, milhares de outras pessoas não se encaixam nessa imagem.
“Não preciso de um psicólogo para me dizer o que fazer”
Pelo contrário, um bom profissional ajudará você a aprender como tomar decisões por si mesmo, para que não precise depender deles para orientá-lo em situações desafiadoras.
Terapia não é sobre respostas prontas, se assim fosse, haveriam por aí manuais sendo vendidos em todas as livrarias, para que qualquer pessoa pudesse resolver seus problemas e lidar com suas próprias questões sozinhas.
Ao invés de apontar saídas simples ou clichês, profissionais da saúde mental estão preparados para te ajudar a desenvolver seus pontos fortes e mantê-lo na direção certa, para que, posteriormente, tenha condições de lidar com suas questões por si só e de forma mais saudável.
“Serei forçado a tomar remédios”
Primeiramente, tenha em mente que um psicólogo ou terapeuta sequer pode prescrever medicamento. Essa é uma atribuição de pessoas formadas em medicina, o profissional que poderá vir (ou não) a prescrever medicamentos é o psiquiatra.
Dependendo do problema apresentado, um psiquiatra pode, de fato, tornar-se uma parte útil de sua jornada, mas, para muitos diagnósticos, a terapia da fala pode servir como o principal método de tratamento. A necessidade da medicação depende do problema apresentado e da sua gravidade – e incorporar medicação no seu plano de tratamento é uma conversa que você terá com o seu terapeuta.
Resumindo: deixe esse medo de lado, a medicação só existe por uma boa razão: ela pode ajudar! Mas, a depender do caso, você sequer precisará dela e poderá administrar suas angustias, ansiedades e problemas juntamente com o profissional escolhido para tal.
Você ainda tem outra “desculpa” para adiar a busca por ajuda especializada? Qual?