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O que há de novo no combate ao Alzheimer?

24 de maio de 2019
Por leticia.medeiros

O que há de novo no combate ao Alzheimer?

Quando falamos em demografia, sabemos que o envelhecimento populacional é um fato e também uma preocupação. O que antes marcava estatísticas e projeções, hoje já é real: a ONU informou que, pela primeira vez na história, há mais idosos no mundo do que crianças pequenas. São 705 milhões de pessoas acima de 65 anos, contra 680 milhões entre zero e quatro anos.

Essa é uma questão que pode ser abordada em diferentes contextos: social, econômico, político e também em termos de saúde, afinal de contas, após os 60 anos o indivíduo está mais suscetível a doenças crônicas e degenerativas e, por isso, precisa de assistência especializada. Dentro desse último contexto, pesquisas têm sido realizadas nas mais diversas áreas da medicina, mas hoje vamos falar de uma que pode mudar os rumos da neurociência.

Pesquisa da Universidade de Madri, na Espanha, publicada na revista Nature Medicine, aponta que o ser humano continua a produzir novas células cerebrais até mesmo em idade avançada. Os cientistas detectaram que o cérebro de pessoas com 97 anos de idade continua a produzir neurônios.

O que há de tão crucial nessa descoberta? Ela abre novas abordagens para a compreensão de doenças neurodegenerativas como, por exemplo, o Alzheimer, além de ter o potencial de tornar a detecção da doença mais precoce, com a identificação de marcadores que apontem quando os neurônios começam a morrer – o que pode acontecer até 20 anos antes dos primeiros sintomas da doença de Alzheimer.

Já se sabia que o cérebro tem várias fases de desenvolvimento, mas descobrir que a capacidade de neuroplasticidade, ou seja, a capacidade do sistema nervoso de mudar, adaptar-se e moldar-se a nível estrutural e funcional ao longo do desenvolvimento neuronal e quando sujeito a novas experiências, continua até idade avançada, pode mudar o rumo da ciência e da medicina.

A ciência não para de nos surpreender! Rumo a plenitude por mais tempo!

Fonte: Jornal da USP.

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