A violência conjugal é algo mais comum que imaginamos. Ela pode ocorrer de várias formas: psicológica, financeira, física, sexual e até mesmo resultar em morte. A psicológica é disparada a mais comum e se manifesta como ameaças, chantagens, críticas, menosprezo, etc.
Geralmente, a violência ocorre em escalada, começa de forma sutil, menos grave e vai piorando com o tempo. Os casos de homicídio em relacionamentos costumam ser marcados por relacionamento violento prévio, e quase sempre os crimes são planejados e premeditados.
O filme Nunca Mais, protagonizado pela atriz Jennifer Lopes mostra o drama das mulheres. O termo Terrorismo Íntimo tem sido usado para descrever tais situações de abuso e violência conjugal. No entanto os homens também podem ser vítimas de abusos, mas geralmente com consequências menos graves. Os fatores de risco mais importantes para que isto ocorra são: O uso de álcool e outras drogas; a história pregressa de agressões ou graves ameaças; ter posse de uma arma de fogo; pobre círculo social e familiar por parte da vítima e ter sofrido ou presenciado violência na infância.
Na semana que passou tivemos em Uberlândia um exemplo destes extremos de violência. Este fenômeno tem aumentado nos últimos anos, sobretudo nas grandes cidades e capitais. Preocupados com isto, as autoridades tem arrochado as leis. Hoje contamos com a Lei 11.340 (conhecida como Maria da Penha), que é de 2006, e recentemente em 2015 a Lei 13.104 do Feminicidio, que tornou o assassinato de mulheres um crime hediondo. Culturalmente e historicamente estes agressores se beneficiaram da confortável posição de criminosos efêmeros, como se eles fossem pessoas boas e que num momento de forte emoção e perda do juízo teriam cometido tais crimes.
Pois é, agora não tem conversa, quem cometer este tipo de crime terá que pagar sob duras penas.
PS: Leia também esse artigo sobre Ciúmes Doentio que escrevi em outro Blog.