Acredito que o cultivo do otimismo possa ser algo bacana na vida. Creio que devemos nos esforçar constantemente para reconhecer aquilo de bom que a vida nos oferece. Acho que é bem melhor ser otimista do que pessimista. Acredito ainda, que exista algo mais avançado que o otimismo; eu chamaria de otimismo realista.
Muitos pessimistas acham que são realistas, mas na verdade não são, são mesmo pessimistas e não reconhecem isto. Infelizmente, a atitude negativa diante do mundo traz muito sofrimento para estas pessoas e para aqueles que com elas convivem.
Entendo que a gratidão é algo virtuoso e enobrece a alma. Existem estudos bem interessantes mostrando o valor do exercício da gratidão em promover a saúde mental e o bem estar.
Porém, é possível ser grato e olhar para coisa como ela é de fato, com honestidade, sem o cultivo de uma exaltação fantasiosa.
Exemplo: “se a vida lhe der um limão, faça uma limonada!”
Mas saiba e aceite que é limonada, entenda que ela terá todas as características e propriedade de suco de limão. Não tente transformar a limonada em refrigerante, você vai estragá-la.
Nós temos o péssimo vício de querer transformar os objetos, as situações, e as pessoas, em algo que elas não são. Vivemos estragando coisas. Deixe as pessoas de seu convívio em paz – inclusive os pessimistas – cuide de você.
Meu avô está com 97 anos de idade e me disse há pouco tempo, “tudo que é bom vem com algum defeito…”. Interessante a colocação dele! Só que ao chamar de defeito criamos um problema, adicionamos algo indesejado. Talvez fosse melhor entender que a coisa é como é e ponto.
O reconhecimento das coisas como elas realmente são é algo extremamente libertador. Não se trata de agradecer o meio copo de água, e sim reconhecer que o copo está pela metade e o que contém nele é água – Não é refrigerante, não é leite e nem suco, é água!
Se não for o suficiente para matar a sua sede, encha mais um pouco. Se não houver como encher mais um pouco, então será mesmo só isto que você terá no momento. Espernear não vai encher o copo.
Tudo na vida vem faltando alguns itens.
Definitivamente não podemos ter tudo.
Será que se um determinado sujeito tivesse o universo inteiro para ele, desejaria um segundo universo? Ficaria satisfeito?
Há muito tempo, um mestre dizia aos seus discípulos: “tudo aquilo que é mundano é insatisfatório”.
É exatamente isto que desejo expressar quando digo que tudo na vida vem faltando alguns itens.
Na canção dos Rolling Stones, Mick Jagger enfatiza, “I can’t get no satisfaction” (eu não consigo me satisfazer). Mas ele não tem de tudo do bom e do melhor? Porque tanta aflição?
Esta música toca na cabeça de 90% das pessoas na maior parte do tempo, talvez o tempo todo! Trata-se de um grande vício que temos. Estamos constantemente buscando por algo mais, que nos complete, que nos satisfaça. Mudamos de emprego, cidade, religião, relacionamentos, buscamos títulos, casa, carros, dispositivos, objetos, etc.
Não é somente uma questão de tolerar o mais ou menos, trata-se também da intolerância ao muito bom e às vezes do ótimo!
Se a natureza das coisas mundanas é de ser insatisfatória, como poderíamos encontrar satisfação nelas?
Um dos aspectos centrais da sabedoria é reconhecer e aceitar a verdadeira natureza das coisas, e se aprofundar cada vez mais nisto. Precisamos meditar bastante neste ponto.
Não se trata de exaltar ou valorizar excessivamente a “metade cheia” que existe no copo. Trata-se de reconhecer que o copo está pela metade, e é isto!
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